Denúncia aponta que pessoas incapacitadas ministram o curso; servidores ainda denunciam coação
O Ministério Público Estadual abriu Procedimento Preparatório nº 45/2015, por meio da 31ª Promotoria de Justiça do Patrimônio Público e Social para investigar supostas irregularidades cometidas no curso de 'Operação de Controle de Distúrbio (OCD)' feito pela Secretaria Municipal de Segurança Pública (Semsp), realizado pela Guarda Municipal.
De acordo com a denúncia acatada pelo Conselho Superior do MPE, o curso supostamente não teria validade e estaria sendo ministrado por instrutores sem capacitação para ministrar o OCD.
A denúncia ainda aponta que servidores passaram a sofrer coação sob a ameaça de exclusão da lista do armamento. O caso será investigado e se confirmado o responsável pode responder por ato de improbidade administrativa.
Guarda Municipal
Em 2014, a Prefeitura de Campo Grande realizou por meio de decreto, feito no dia 4 de outubro, que aGuarda Municipal terá um grupo armado para agir em situações de conflito. Nele especificava que o chamado 'Grupo de Operações de Controle de Distúrbios (GCM) seria formado por 1.110 homens para 'proteger o patrimônio público'.
O decreto permite que o Guardas Municipais utilizem granadas de efeito moral e até gás lacrimogêneo. O treinamento seria oferecido pela Polícia Militar. No ano passado houve caso de homicídio envolvendo um guarda municipal e abriu debate se eles estão preparados para estarem armados.
No dia 13 deste mês, o TopMídiaNews publicou matéria em que a população aprova os trabalhos da Guarda Municipal, mas critica e cobra punição dos chamados 'maçãs podres' que atuam dentro do órgão.Veja a matéria completa aqui.
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