quinta-feira, 18 de fevereiro de 2016

MPE investiga curso para 'elite' da Guarda Municipal


Denúncia aponta que pessoas incapacitadas ministram o curso; servidores ainda denunciam coação

O Ministério Público Estadual abriu Procedimento Preparatório nº 45/2015, por meio da 31ª Promotoria de Justiça do Patrimônio Público e Social para investigar supostas irregularidades cometidas no curso de 'Operação de Controle de Distúrbio (OCD)' feito pela Secretaria Municipal de Segurança Pública (Semsp), realizado pela Guarda Municipal.

De acordo com a denúncia acatada pelo Conselho Superior do MPE, o curso supostamente não teria validade e estaria sendo ministrado por instrutores sem capacitação para ministrar o OCD.

A denúncia ainda aponta que servidores passaram a sofrer coação sob a ameaça de exclusão da lista do armamento.  O caso será investigado e se confirmado o responsável pode responder por ato de improbidade administrativa.

Guarda Municipal
Em 2014, a Prefeitura de Campo Grande realizou por meio de decreto, feito no dia 4 de outubro, que aGuarda Municipal terá um grupo armado para agir em situações de conflito. Nele especificava que o chamado 'Grupo de Operações de Controle de Distúrbios (GCM) seria formado por 1.110 homens para 'proteger o patrimônio público'.

O decreto permite que o Guardas Municipais utilizem granadas de efeito moral e até gás lacrimogêneo. O treinamento seria oferecido pela Polícia Militar. No ano passado houve caso de homicídio envolvendo um guarda municipal e abriu debate se eles estão preparados para estarem armados. 

No dia 13 deste mês, o TopMídiaNews publicou matéria em que a população aprova os trabalhos da Guarda Municipal, mas critica e cobra punição dos chamados 'maçãs podres' que atuam dentro do órgão.Veja a matéria completa aqui


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