segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

Armada de faca, mulher desacata policiais e manda eles prenderem político

A suspeita será indiciada por desacato, ameaça e resistência


Uma mulher de 26 anos foi detida na manhã deste domingo (28) depois de desacatar uma equipe da Polícia Militar em um supermercado da Avenida Joaquim Murtinho, região central de Campo Grande. No momento em que foi abordada, a suspeita xingou os militares e ainda mandou que eles fossem prender um político estadual.

O caso aconteceu por volta das 10h30, quando a guarnição foi acionada por funcionários do estabelecimento. No local, as vítimas relataram que a mulher estava perturbando e ameaçando cliente e funcionários com uma faca, se negando a sair do comércio.
Assim que viu os policiais, a suspeita afirmou que não sairia do supermercado de jeito nenhum e que “ nenhum policial corrupto" colocaria a mão nela. Os militares então avisaram que os xingamentos poderiam resultar na prisão por desacato e neste momento a mulher começou a ofender ainda mais a guarnição. Ente os palavrões, a ela mandou os militares prenderem um político estadual e a deixarem em paz.
A suspeita foi detida para prestar esclarecimentos na delegacia, mas fugiu do local, precisou ser contida e entrou em luta corporal com os policiais. Na ação, um dos policiais caiu e lesionou o joelho esquerdo.
A mulher precisou ser algemada e imobilizada para ser levada para a Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) Centro, mas durante a prisão, uma juíza federal que passava pelo local de carro, presenciou a cena e parou para ver o que acontecia. A juíza determinou a presença do oficial do dia da 5ª CIPM (Companhia Independente da Polícia Militar) e ordenou que retirassem as algemas da mulher, já que ela estava mais calma.
Os policiais acataram ao pedido, mas assim que foi solta, a suspeita novamente tentou fugir e negou entrar no compartimento de presos da viatura. A mulher foi novamente contida pelos policiais, desta vez na frente da juíza, e encaminhada para a delegacia, onde o caso foi registrado como desacato, ameaça e resistência.  

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