terça-feira, 15 de março de 2016

Homem que matou policial é condenado a seis anos de prisão

Pelos bons antecedentes e pelo histórico do ocorrido, foi fixada a pena no mínimo legal, de seis anos

O jovem Ueliton Duarte Azambuja, 27, acusado pelo assassinato do ex-policial Rodoviário Federal, Carmelito Pereira do Nascimento, 62, foi condenado hoje (15) a seis anos de reclusão, com regime inicial semiaberto, em júri popular realizado no Fórum da Comarca de Paranaíba.
Os jurados entenderam que o reú praticou homicídio simples, crime previsto no artigo 121, do Código Penal Brasileiro, com pena que varia de seis a 20 anos. Pelos bons antecedentes e pelo histórico do ocorrido, foi fixada a pena no mínimo legal, de seis anos.

Para o promotor Leonardo Dumond Palmerston, o júri foi bastante ético e leal. Afirmou ainda que o Ministério Público não tem interesse de recorrer e explicou o porquê da pena mínima. “O réu, apesar de praticar ato grave, tinhas bons antecedentes, não era reincidente, tinha uma conduta social boa, trabalhava, mas fez essa besteira, então considerando todo histórico favorável ao réu o juiz [Cássio Roberto dos Santos] aplicou a pena mínima”, disse o promotor.
Apesar da tentativa da defesa em absolvição, o defensor púbico, Gustavo Peres de Oliveira Terra, afirmou que a decisão foi justa e que o réu está conformado. “Foi uma decisão por homicídio simples, mas justa para o caso. Em razão de todo o antecedente da vítima, do Nascimento, que teria ameaçado por várias vezes. A gente entendia que absolvição seria a mais correta. Porém os jurados entenderam pela condenação, a gente respeita e eu expliquei ao réu as consequências da condenação e ele entendeu”, disse Terra.

O Crime

Nascimento foi morto do no dia 05 de abril de 2015. O ex-policial da PRF (Polícia Rodoviária Federal) estava em um bar na rua Bruno Mariano de Faria, no bairro Industrial de Lourdes, em Paranaíba, conhecido como Thoba´s Bar, quando por volta das 20h, Ueliton em uma moto passou e acertou três tiros na vítima, que morreu no local. Após apreensão de sua moto e decretação da prisão temporária, três dias depois Ueliton se entregou à Polícia e confessou o crime.

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